Mostrar mensagens com a etiqueta poesia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta poesia. Mostrar todas as mensagens
12.1.12
11.1.12
Para descobrir.
Joaquim Eduardo Oliveira
(Apontamentos)
1998-2000
[Não pedi permissão para a divulgação, mas penso que não cometo nenhum hediondo crime]
(Apontamentos)
1998-2000
[Não pedi permissão para a divulgação, mas penso que não cometo nenhum hediondo crime]
1.1.12
Respiro o teu corpo.
Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.
Eugénio de Andrade, in Poesia de Eugénio de Andrade (Modo de Ler, 2011)
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.
Eugénio de Andrade, in Poesia de Eugénio de Andrade (Modo de Ler, 2011)
Subscrever:
Mensagens (Atom)