23.1.12

Passion's overrated anyway

"Fade, made to fade
Passion's overrated anyway
Say, say my name
I need a little love to ease the pain"

18.1.12

Cicatriz.
























 [Fotografia: Linda Bartlett, 1980]

Wikipédia:
"A cicatriz é o resultado de uma lesão da derme, geralmente em consequência de um acidente ou de uma incisão efectuada durante uma cirurgia.
A cicatriz se forma depois de um tempo após o corte; se o corte for de pequenas dimensões, a cicatriz dura poucos dias; se for grave, porém, a cicatriz pode durar a vida inteira.
A cicatrização alivia a dor do corte, pois a pele se fecha novamente e só fica a marca."

E eu, que de dermes e afins percebo muito pouco, digo: Uma cicatriz é muito mais do que uma lesão na derme.

14.1.12

Se não ardermos, como iluminaremos a noite?



Violento, infinitamente triste, e visualmente fascinante.

12.1.12

Vou-me embora de mim.

[…]
Segura
as minhas mãos. Sente-as.
Não vamos conversar sobre literatura,
somos donos de nós, é sobre coisas velhas que vamos construir todas as coisas novas das nossas vidas. Não me peças que seja um charlatão invisível ou que cometa abusos, por honestos que sejam.

Cada história é um poço de pequenas histórias e a pele é um mapa de todas as histórias.
Tentemos
a normalidade. As pessoas normais nunca sabem que o são e as anormais não têm consciência de o ser. Por isso nos resta o olhar. Viaja então por dentro do meu corpo, percorre as florestas e as praias que há em mim, navega este bocado de distância.
Para o fazer,
basta respirar.
Só ver para lá do amor
é de todo impossível.
Joaquim Pessoa, in Vou-me Embora de Mim (Litexa Editora, 2ª ed., 2002)
 

11.1.12

Para descobrir.

Joaquim Eduardo Oliveira
(Apontamentos)
1998-2000

[Não pedi permissão para a divulgação, mas penso que não cometo nenhum hediondo crime]

6.1.12

Hum…



An artist should avoid falling in love with another artist.
[Not sure i agree…]

Despojos.

1.1.12

Respiro o teu corpo.

Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.

Eugénio de Andrade, in Poesia de Eugénio de Andrade (Modo de Ler, 2011)